Mensalidade de plano de saúde poderá subir até 6,73%
Com reajuste semelhante ao do ano passado, vale só para os planos individuais e familiares, que são minoria no mercado
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu, 11/06/2010, fixar em 6,73% o índice máximo de reajuste para os planos de saúde médico-hospitalares individuais e familiares contratados a partir de janeiro de 1.999.
O porcentual incidirá sobre os contratos de cerca de 7,4 milhões de consumidores, ou seja, 13% dos cerca de 56 milhões de clientes de planos de saúde no Brasil.
O índice de reajuste deste ano não sobre influências das novas coberturas do Rol de Procedimentos 2010, Resolução Normativo nº 211, que entraram em vigor em 07/06/2010.
O reajuste é quase o mesmo do ano passado, quando o índice máximo foi de 6,76%, divulgado em abril de 2009. O porcentual é maior do que a inflação acumulada no período de maio 2009 e maio de 2010 (5,22%), de acordo com o IPCA.
Segundo informação da ANS, não é possível comparar o reajuste de planos de saúde com o índice de inflação porque, enquanto a inflação mede a variação dos preços dos insumos, o índice de reajuste da ANS é "composto pela variação na frequência de utilização de serviços, da incorporação de novas tecnologias e pela variação dos custos em saúde em geral, caracterizando-se como um índice de valor".
A ANS informa que, ao receberem os boletos, os consumidores devem observar se o porcentual de aumento está devidamente identificado. Em caso de dúvidas, os consumidores devem ligar para a agência 0800-701-9656 ou acessar a página na internet www.ans.gov.br.
Fonte: Estado de SP, 12/06/2010, Caderno Vida
Equipe HBS Seguros